A criação deste baralho de tarô tem raízes nas atividades da Ordem Hermética da Aurora Dourada (Golden Dawn), uma sociedade Rosa-Cruz inglesa em que Crowley ingressou em 1898.
Diz-se que uma de suas finalidades era a transformação dos sistemas sociais do Ocidente por meio do trabalho com o simbolismo e a sabedoria antiga. A obra a que Crowley devotou sua vida foi uma tentativa de extrair a Verdade essencial de todas as religiões e escolas tradicionais de Sabedoria, e torná-la acessível, num sistema completo capaz de ajudar a Humanidade de nossos dias na busca de Deus em sua plenitude e unicidade.
De início, pretendia simplesmente uma atualização do Tarô Medieval Clássico, desenhando os simbolismos das cartas para que posteriormente Frieda Harris, artista plástica e egiptóloga as pintasse .Ela pode ir mais além dos grosseiros rascunhos e descrições verbais feitas por ele e, mesmo não tendo familiaridade com o Tarô, desenvolveu imagens que o próprio Crowley confessa que o entusiamos de Frieda o impeliu a uma pesquisa mais aprofundada.
O trabalho que deveria durar tres meses ampliou-se por cinco anos e foi uma das últimas realizações.
Seus conhecimentos, compreensão e intuição resultaram um total de 1.200 símbolos contidos nas 78 cartas que compõe o Tarô de Crowley-Harris
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